O disfarce perfeito para o medo

O nosso maior inimigo, muitas vezes, é invisível.
Ele lança mão de vários disfarces para nos enganar.
Um dos seus preferidos é o perfeccionismo.
Se faz de bonzinho, mas é lobo em pele de cordeiro.
Transforma nossos objetivos em miragens, sempre próximos, sempre distantes.
Com a desculpa de querer sempre o melhor, vai nos fazendo adiar mais uma decisão, um projeto, um sonho, uma vida.
O perfeccionismo nada mais é do que o medo disfarçado.

Há algumas semanas, eu tive a oportunidade bater um papo sobre um assunto que eu gosto muito: medo de criar. Foi Terapia do Café, organizado pela Andrea Azevedo. E, durante essa troca com um monte de gente interessante, eu fui percebendo outras facetas desse sentimento tão temido.

O medo de criar, na verdade, são vários medos juntos em um processo só: de não ter ideias, de se expor, de correr riscos, de errar, de não ser aceito, de não ser considerado original, de vender, de se mostrar uma fraude e, até mesmo, de fazer sucesso.

Terapia do Café. Foto de Andrea Aguiar.Perfeição_Medo

Pra mim, uma das formas de lidar melhor com o medo é tornar o invisível visível. É a gente tomar consciência desse processo para não deixar que o medo vá crescendo dentro da gente até ponto em que ele nos paralise completamente. Pegue um papel e responda do que você tem medo? E o que está por detrás desse medo?

O medo de nos expormos é algo primitivo, uma defesa instintiva do nosso cérebro para evitar que fôssemos uma presa fácil para os animais. O mesmo acontece com o medo de sermos inadequados, se fôssemos contra a forma de agir do grupo, poderíamos ser expulsos e nos tornaríamos vulneráveis.

A gente busca constantemente a aprovação das pessoas ao nosso redor. Porém, para criar algo realmente novo, precisamos correr riscos. Não existem garantias de que vai dar certo ou de que os outros vão nos aplaudir. Os erros fazem parte do processo de inovação.

E quanto mais importante for um projeto para gente, mais resistência o nosso cérebro vai criar. A nossa voz interna vai nos dizer que ainda não estamos preparados, que não somos bons o suficiente, que tem gente fazendo isso melhor, que isso não vai dar certo e outras baboseiras desse tipo. Se você der ouvidos a ela, mais barulho ela vai fazer aí dentro. Então, a melhor saída é ignorar esse tipo de pensamento, deixar o perfeccionismo de lado e partir para a ação. Afinal, feito é melhor que perfeito, né?

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>> Essa imagem linda da abertura é do artista Amy Judd.

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Dani Brandão

Encantadora de palavras e imagens. Facilitadora de fluxos criativos. Criadora da Waau. 

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